Editorial
 
 
        Seja bem-vindo!   

        Hoje, sofremos em nosso país um processo que foge à lógica. Há uma imposição dos países de "primeiro mundo" para que todos os demais abram suas portas e sua economia. Enquanto muitos adotam essa estratégia e tomam medidas para proteger seu patrimônio, sua economia, e tornar a "globalização" um tanto mais justa, nosso governo faz o inverso. Está em andamento uma abertura total, a qual certamente será um suicídio econômico como nunca antes visto.  
        O que realmente mais preocupa, é saber que a influência estrangeira no nosso processo é enorme. Através de sistemas milenares de influência - o principal deles a corrupção de lideranças - oligopólios e governos estrangeiros procuram controlar as decisões políticas em nosso país. Isso, somado à desinformação provocada por uma imprensa manipulada e igualmente corrupta, cria um inimigo muito pior que o inimigo externo: o inimigo interno.  
        Inspirado nessa situação veio o nome do nosso trabalho. Brasil, ame-o ou deixe-o. Apesar de ser a mesma frase criada há algumas décadas por setores do governo linha dura, que na época tinha uma aplicação mais contra subversões ideológicas, a nossa frase tem um sentido mais elaborado e atual. O objetivo de nossa página é simples: lutar contra o inimigo interno. Sob qual ponto de vista? Combater a desinformação. O combate à corrupção se torna conseqüencia natural. Uma sociedade informada é uma sociedade resistente e menos corruptível. É preciso acordar.  
        De nada adianta tentar enfrentar o imperialismo das grandes potências se as principais atitudes colonizadoras vêm de dentro pra fora. Não há resistência sem união.  
        As evidências do que estamos falando são claras. Um bom exemplo: Nenhum governo em sã consciência entrega setores altamente estratégicos ao controle de empresas estrangeiras. Quando se faz uma privatização do porte do sistema de telecomunicações nacional, por exemplo, se tomam certas precauções. Há muito se sabe que em uma venda sem muitos critérios, obviamente, pelo vulto dos valores, poucas empresas nacionais estão habilitadas a arrematar. Outro grande exemplo é a implosão provocada de todas as tentativas de aumentar nosso controle sobre a região amazônica. Não fosse a persistência dos militares e a fibra do povo da região, talvez a Amazônia já nem fosse mais nossa.  
        Não somos radicais contra as privatizações. Achamos, realmente, que os setores parasitários devem ser passados para a iniciativa privada, mas com vantagens econômicas e sociais. E que não se confunda aqui estatal com público.  
        O que tem ocorrido é impressionante. Está mais do que claro que as atuais lideranças do governo pouco têm de interesse pelo futuro da nação e pelo bem social, mas somente pelo seu fugaz e efêmero sucesso econômico particular (chave da corrupção).  
        Esperamos fazer a nossa parte, ajudando a combater a desinformação. Faça você também a sua. E que na próxima eleição, o povo lembre-se bem das caras que estão definindo um futuro negro para o nosso país. 
 
         Os Autores. 

 

Brasil, ame-o ou deixe-o.
http://brasil.iwarp.com/
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